Vai-se a primeira pomba despertada...
Vai-se outra mais... mais outra...
enfim dezenas
Das pombas vão-se dos pombais,
apenas Raia sangüinea e fresca a madrugada.
E à tarde, quando a rígida nortada Sopra,
aos pombais, de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...
Também dos corações onde abotoam
Os sonhos, um a um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;
No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem...
Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais.
Coletado in http://www.casadobruxo.com.br/poesia/r/pombas.htm
Um comentário:
Linda e maravilhosa....
Lembrou-me as aulas de Protuguês do Prof Ortiz e sua anteninha, belas recordações.Lindo Blog, parabéns!!![]s fraternais Verinha
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